quinta-feira, 31 de março de 2016

O estranho experimento mental que mostra como podemos manipular o tempo

O espaço-tempo é uma coisa muito estranha. Para nós, meros mortais que não são nenhum Einstein, esse conceito pode ser muito difícil de entender.
A ideia de que o tempo – algo tão aparentemente constante – pode ser dobrado e manipulado é especialmente confusa. Mas verdadeira.
Um experimento mental famoso e alucinante que saiu da teoria da relatividade geral tenta explicar esse fenômeno. Ele se chama “Paradoxo dos Gêmeos”.
Em resumo, dita que um homem que faz uma viagem ao espaço numa nave de grande velocidade volta para casa mais novo que seu irmão gêmeo que ficou na Terra. Como?

O experimento

Imagine cinco bebês Einstein que nasceram na Terra no dia 14/03/1879. Um deles vai continuar por aqui, enquanto os outros quatro vão viajar pelo espaço para retornar ao planeta em 14/09/1979.
Cada uma das quatro naves viaja a uma velocidade diferente. A primeira a 50% da velocidade da luz. A segunda, a 75%. A terceira, a 99%. E a última, a 99,9999999%.
Chega 1979. Todos estão de volta à Terra. O Einstein que nunca foi para o espaço tem 100 anos, obviamente. O Einstein da primeira nave tem 87. O da segunda tem 66. O da terceira tem 14. E o da última tem apenas 1 dia e meio de vida.
Claro, o experimento é mental porque nenhuma nave atual consegue atingir essas velocidades.

A explicação

Por que os bebês envelhecem de forma diferente?
Embora achemos que o tempo é algo universal, independente de posições, movimentos relativos e acelerações, não é. Sabemos disso graças a teoria da relatividade.
Com ela, a inferência de tempo deixa de ser absoluta e passa a ser algo estritamente pessoal, atrelada a cada referencial em particular; e dois referenciais em movimento relativo ou sob acelerações distintas geralmente não concordarão quanto às medidas de tempo ou intervalos de tempo.
Isso se chama “dilatação do tempo”. No âmbito da mecânica einsteiniana, é o fenômeno pelo qual um observador vendo outro afastar-se percebe o tempo “mais devagar”, mas isso é somente verdade no contexto do referencial do observador estático.
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