domingo, 10 de março de 2013
Estudo mostra que chimpanzés possuem "senso de justiça"
Os pesquisadores afirmam ser os primeiros a mostrar que os chimpanzés têm senso de justiça e que esta característica deve ter evoluído ao longo do tempo para ajudá-los em sua sobrevivência.
Os experimentos foram realizados por cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Yerkes sobre Primatas na Universidade de Emory, perto de Atlanta, na Geórgia, e da Universidade do Estado da Geórgia.
Os cientistas ensinaram os chimpanzés o jogo "Ultimato", em que "um indivíduo precisa propor a divisão dos prêmios a outro indivíduo e, então, fazer aquele indivíduo aceitar a proposta antes que ambos possam obter as recompensas", explicou o cientista Frans de Waal.
Os estudiosos aplicaram o teste separadamente em seis chimpanzés adultos e em 20 crianças com idades entre 2 e 7 anos.
O jogo é simples: um indivíduo escolhe entre duas fichas de cores diferentes que, com a colaboração de seu parceiro, pode ser trocada por prêmios - um petisco no caso dos chimpanzés, um adesivo no caso das crianças.
A ficha de uma cor dá prêmios iguais para os dois jogadores, enquanto a outra dá ao indivíduo que faz a escolha uma porção muito maior da recompensa.
Os resultados não mostraram diferenças entre o comportamento dos chimpanzés e dos humanos: se a cooperação do parceiro fosse demandada, os chimpanzés e as crianças dividiam os prêmios igualmente, explicaram os cientistas.
"Os humanos normalmente oferecem porções generosas, como 50% do prêmio, aos seus parceiros, e foi isso exatamente que nós registramos no nosso estudo com os chimpanzés", explicou de Waal.
Os cientistas notaram, contudo, que quando modificaram as regras de forma que um parceiro não tivesse chance de recusar a oferta, tanto os chimpanzés quanto os humanos escolheram a opção mais egoísta.
O estudo publicado na edição desta semana do periódico National Academy of Sciences (PNAS) sugere que uma longa e compartilhada história evolutiva leva humanos e símios a preferir resultados justos.
Do ponto de vista evolutivo, observaram os cientistas, chimpanzés são altamente colaborativos na natureza e precisariam ser sensíveis à distribuição de recompensas para sobreviver.
Os experimentos foram realizados por cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Yerkes sobre Primatas na Universidade de Emory, perto de Atlanta, na Geórgia, e da Universidade do Estado da Geórgia.
Os cientistas ensinaram os chimpanzés o jogo "Ultimato", em que "um indivíduo precisa propor a divisão dos prêmios a outro indivíduo e, então, fazer aquele indivíduo aceitar a proposta antes que ambos possam obter as recompensas", explicou o cientista Frans de Waal.
Os estudiosos aplicaram o teste separadamente em seis chimpanzés adultos e em 20 crianças com idades entre 2 e 7 anos.
O jogo é simples: um indivíduo escolhe entre duas fichas de cores diferentes que, com a colaboração de seu parceiro, pode ser trocada por prêmios - um petisco no caso dos chimpanzés, um adesivo no caso das crianças.
A ficha de uma cor dá prêmios iguais para os dois jogadores, enquanto a outra dá ao indivíduo que faz a escolha uma porção muito maior da recompensa.
Os resultados não mostraram diferenças entre o comportamento dos chimpanzés e dos humanos: se a cooperação do parceiro fosse demandada, os chimpanzés e as crianças dividiam os prêmios igualmente, explicaram os cientistas.
"Os humanos normalmente oferecem porções generosas, como 50% do prêmio, aos seus parceiros, e foi isso exatamente que nós registramos no nosso estudo com os chimpanzés", explicou de Waal.
Os cientistas notaram, contudo, que quando modificaram as regras de forma que um parceiro não tivesse chance de recusar a oferta, tanto os chimpanzés quanto os humanos escolheram a opção mais egoísta.
O estudo publicado na edição desta semana do periódico National Academy of Sciences (PNAS) sugere que uma longa e compartilhada história evolutiva leva humanos e símios a preferir resultados justos.
Do ponto de vista evolutivo, observaram os cientistas, chimpanzés são altamente colaborativos na natureza e precisariam ser sensíveis à distribuição de recompensas para sobreviver.
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